Objetivos

Objetivos:

* Promover o crescimento espiritual na mulher de Deus nos dias de hoje;
* Estabelecer vida de Deus nas famílias através das mulheres que serão restauradas neste ministério;
* Gerar compromisso e caráter cristão na mulher evangélica.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Parte II - Medo De Não Proteger Meus Filhos

          Jairo não é o único pai a aparecer nas páginas do evngelho em nome de um filho. Uma mãe saiu correndo dos montes cananeus gritando: "Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha esta endemoniada e está sofrendo muito" (Mateus 15:22). O pai deummenino atormentado por acessos buscou ajuda dos discípulos, e depois de Jesus. Chorou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!" (Marcos 9:24).
          A mãe cananeia. O pai do menino epilético. Jairo. Esses três pais de uma sociedade ignorante do Novo Testamento: pais com dificuldades com filhos doentes. Eles seguravam o lado deles da corda com uma mão e foram a Cristo com a outra. Em cada um dos casos Jesus respondeu. Ele nunca virou as costas para nenhum.
          Na história de Jairo, Jesus reagiu deliberada, rápida e decididamente. Nota para todos os pais em pânico: Jesus está atento às preocupações nos corações dos pais.
          Afinal, nossos filhos foram primeiro filhos dele. "Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá" (Salmo 127:3). Antes de serem nossos, eram dele. Mesmo enquanto são nossos, ainda são dele.
          Nós temos a tendência de esquecer esse fato, considerando nosso filhos como "nossos" filhos, como se tivéssemos a palavra final em sua saúde e bem-estar. Não temos. Todas as pessoas são de Deus, incluíndo as pessoinhas que se sentam à nossa mesa. Sábios são os pais que regularmente tornam seus filhos a Deus.
          Abraão é famoso por ter dado esse exemplo. O pai da fé também foi pai de um filho, Isaque. Abraão e Sara esperaram quase um século para essa criança nascer. Eu não sei o que é mais fantástico, o fato de que Sara engravidou aos noventa anos ou o de que ela e Abraão, com essa idade, ainda estiveram tentando conceber. De todos os presentes que Deus lhes deu, Isaque foi o maior. De todas as ordens que Deus deu a Abraão, essa foi a mais difícil: "Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei" (Gênesis 22:2).
          Abraão selou o jumento, levou Isaque e dois servos e partiu para o lugar do sacrifício. Quando viu o monte no horizonte, instruiu seus servos a ficar a esperar. E disse uma coisa digna de nota especial: "Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltemos" (Gênesis 22:5).
          Veja como Abraão foi confiante ao dizer "nós voltaremos". "Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos" (Hebreus 11:19). Deus interrompeu o sacrifício e poupou Isaque.
          Jairo estava torcendo pelo mesmo com sua filha. Implorou que Jesus fosse a sua casa (Lucas 8:41). O pai não se contentava com assistência a distância; ele queria Cristo sob seu telhado, andando por entre seus cômodos, se pondo de pé ao lado da cama de sua filha. Ele queria que a presença de cristo permeasse sua casa.
           Minha esposa mostra a mesma ânsia. Um dia perguntarei a Deus. "Por que tu foste tão bom para mim e para minhas filhas?" e ele responderá apontando para Denalyn: "Ela ficava falando sobre você e suas filhas". Denalyn caminha regularmente orando por nossa casa, entrando em cada quarto e em cada sala. Ela pausa para orar por suas filhas e pelo seu marido. Ela se aproveita do convite de Lamentações 2:19: "Derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para ele as mãos em favor da vida de seus filhos" (Lamentações 2:19).
          Pais, podemos fazer isso. Pais, Podemos fazer isso. Podemos ser advogados leais, intercessores teimosos. Podemos levar nossos medos em relação à paternidade a Cristo. Na verdade, senão o fizermos, passaremos nossos medos para os nossos filhos. O medo tranforma alguns pais em cárcereiros paranóicos que monitoram a cada minuto, checam o passado de cada amigo. Eles sufocam o crescimento e comunicam desconfiança. Uma família sem espaço para respirar sufocam um filho.
          Por outro lado, o medo pode criar pais permissivos. Por medo de que seu filho vá ficar confinado demais, eles baixam todos os limites. Bons no carinho e maus na disciplina. Eles não percebem que a disciplina apropriada é uma expressão de amor. Pais permissivos. Pais paranóicos. Como podemos evitar os extremos? Nós oramos.
          A oração é o prato onde os medos de pái são postos para esfriar. Jesus diz pouco sobre a páternidade, não faz nenhum comentário sobre pálmadas, amamentação, rivalidade entre irmãos ou escola. E no entanto suas ações falam muito sobre a oração. Cada vez que um pai ora, Cristo responde. Sua maior mensagem para mães e pais? Tragam seus filhos a mim. Crie-os em uma estufa de orações.
          Quando você os mandar para um dia de escola, faça-o com uma benção. Quando você lhes der boa noite, cubra-os de oração. Sua filha esta enrolada com o trabalho de geografia? Ore com ela sobre isso. Seu filho está intimidado pela nova menina? Ore com ele sobre ela. Ore para que seus filhos se sintam profundamente bem neste mundo e tenham um lugar celestial no próximo.
         Alguns anos atrás, eu testemunhei um pai levando essa prioridade a sério durante um culto em um domingo de manhã. Quando comungamos, escutei um garotinho perguntar: "O que é aquilo, papai?" O pai explicou o significado do pãp e então ofereceu uma prece. O menino ficou quieto atpe a taça ser passada. Aíu perguntou novamnete: "O que é aquilo, papai?" O pai começou de novo, explicando o sangue e a cruz e como o vinho simboliza a morte de Jesus. Então orou.
          Eu ri com a tarefa colossal em que o pai estava se empenhando. Quando virei para lhe dar umaceno, percebi que o pai era David Robinson, jogador de basquete da NBA pel,os San Antonio Spurs. Sentado no seu colo estava se filho se seis anos, David Jr.
          Menos de 24 horas antes David tinha levado os Spurs a vencer em um jogo eliminatório contra os Phoenix Suns. Dentro de 24 horas David estaria  de volta a Phoenix, fazendo o mesmo. Mas no imprensado entre esses dois jogos emocionantes transmitidos nacionalmente estava David pai. Não o jogador David ou o vencedor do ouro olímpico, mas David pai, explicando a sagrada comunhão para David filho.
          Dos eventos daquele fim de semana, qual foi o mais importante? Os jogos de basquete ou o culto com a comunhão? Qual deles terá eternas consequências? Os pontos feitos na quadra? Ou a mensagem compartilhada na igreja? O que fará maior diferença na vida do jovem David? Assistir a seu pai jogando basquete ou ouví-lo sussurrar uma prece?
          Pais, não podemos proteger os filhos de todas as ameaças da vida, mas podemos levá-los à Fonte da vida. Podemos confiar nossos filhos a Cristo. Mesmo assim, no entanto, nossos apelos em terra firme podem se seguidos por uma escolha difícil.
          Quando Jairo e Jesus estavam indo para a casa de Jairo, "Chegou alguém da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga, e disse: " Sua filha morreu. Não incomode mais o Mestre". Ouvindo isso, Jesus disse a Jairo: " Não tenha medo; tão somente creia, e ela será curada" (Lucas 8: 49650).
          Jairo ficou dividido em dois entre as mensdagens contrastantes. A primeira, dos servos: "Sua filha morreu". A segunda, de Jesus: "Não tenha medo". O horror chamava de um lado. A esperança compelia do outro. Tragédia, e então confiança, Jairo ouviu duas vozes e teve de escolher a qual ele prestaria atenção.
          Nós todos não fazemos isso?
          Continua...   

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Parte I - Medo De Não Proteger Meus Filhos

Meu filho está em perigo


Não tenhas medo;
tão somente creia, e ela será curada.
Lucas 8:50


Ninguém me disse que os recém-nascidos fazem barulhos durante a noite. Durante a noite toda. Eles gorgolejam; eles arfam. Eles choramingam; eles reclamam. Eles estalam os lábios e supiram. Eles mantêm o papai acordado. Pelo menos Jenna me manteve acordado. Eu queria que Denalyn dormisse. Graças a uma mistura de remédios, o descanso dela pós-parto foi pouco. Então, na nossa primeira noite em casa com a nossa primeira filha, eu me ofereci como voluntário para servir, sendo o primeiro a atender aos chamados do nosso bebê. Embrulhamos os nossos três quilos e setecentos e cinquenta gramas de beleza em um lençol rosa macio, a colocamos no berço e o colocamos ao meu lado da cama. Denalyn caiu logo em um sono profundo. Jenna seguiu o exemplo de sua mãe. E o papai? Este pai não sabia o que entender dos barulhos de bebê.
          Quando a respiração de Jenna diminuía, eu punha a orelha bem perto de sua boca para ver se ela estava viva. Quando a respiração dela acelerava, eu procurava "hiperventilação infantil" na enciclopédia médica da família. Quando ela gorgolejava e ofegava, eu também o fazia. Depois de duas horas eu percebi: Não tenho idéia de como me comportar! Levantei Jenna da sua cama, levei-a para a sala do nosso apartamento e me sentei em uma cadeira de balanço. Foi aí que um tsunami de sobriedade me atingiu.
          "Estamos responsáveis por um ser humano."
          Não importa o quão durão você seja. Você pode ser um paraquedista especializado em skydiving  em grandes altitudes detrás de linhas inimigas. Você pode passar cada dia tomando decisões multimilionárias de mercado em frações de segundo. Não importa. Todo pai ou mãe congela no momento em que sente a força total da paternidade
          Eu congelei.
          Como eu fui me meter nisso? Refiz meus passos. Primeiro veio o amor, depois o casamento, depois vieram as conversas sobre filhos . É claro que eu estava aberto à idéia. Principalmente quando eu pensei na minha parte no esforço total. De alguma forma, durante o projeto de expansão de nove meses, a realidade da paternidade não me pegou de jeito. As mulheres estão concordando e sorrindo. " Nunca subestime a densidade de um homem", vocês dizem. É verdade. Mas as mães têm uma vantagem: 36 semanas de lembretes dando cotoveladas dentro delas. O nosso chute no estômago vem depois. Mas ele vem. E para mim veio na calada da noite na sala de estar de um apartamento no Rio de Janeiro, Brasil, enquanto eu segurava um ser humano nos meus braços.
          O caminhão da paternidade vem carregado de medos. Tememos falhar com a criança, esquecer a criança. Teremos dinheiro suficiente? Respostas suficientes? Espaço suficientes nas gavetas? Vacinas. Educação. Dever de casa. Visitas à escola. Isso basta para manter um pai acorado à noite.
          E embora aprendamos a cooperar, um apiário de perigos zumbe no fundo. Pense na mãe que me telefonou ontem à noite. Uma batalha esta sendo travada pela guarda de seu filho de dez anos. Os tribunais, o pai, a mãe, os advogados __ estão esticando o menino como chiclete. Ela não sabe se o filho vai sobreviver ao martírio.
          Assim como os pais da filha adolescente que teve um colapso em um treino de vôlei. Ninguém sabia sobre seu problema de coração ou sabe como ela vai ficar. Quando oramos ao lado da cama dela, as lágrimas de sua mãe deixaram círculos nos lençóis.
          Pelo menos eles sabem onde seu filho esta. A mãe que ligou para a nossa igreja pedindo orações não o sabe. Sua filha, no terceiro ano do ensino médio, fugiu com um namorado. Ele curte drogas. Ela também. Os dois estão em apuros. A mãe implora ajuda.
          Destilarias de medo produzem uma mistura de alta octanagem para pais __ uma dose básica, de tirar o pulso e revirar o estômago. Quer mamãe e papai mantenham vigília na unidade neonatal, façam visitas a uma prisão juvenil, ou escutem uma batida de bicicleta e o grito de uma criança na entrada da casa, sua reação é a mesma: "Tenho que fazer algo." Nenhum pai consegue ficar parado enquanto seu filho sofre.
          Jairo não conseguia.


          Quando Jesus voltou, uma multidão o recebeu com alegria, pois todos o esperavam.   
          Então um  homem chamado Jairo, dirigente da sinagoga, veio e prostou-se aos  pés
          de Jesus, implorando-lhe que fosse à sua casa porque sua única filha, de cerca de
         doze anos, estava à morte. Estando Jesus a caminho, a multidão o comprimia      
          (Lucas 8:40-42) 



          Jairo era um líder comunitário em Cafarnaum, "um dos dirigentes da sinagoga" (Marcos 5:22). Prefeito, bispo e ombusdman, tudo de uma só vez. O tipo de homem que uma cidade enviaria para receber uma celebridade. Mas quando Jairo se aproximou de Jesus no litoral da Galiléia, não estava representando seu vilarejo; estava implorando em nome de sua filha.
          A urgência eliminou as formalidades dessa saudação. Ele não fez nenhuma saudação nem deu nenhum elogio, apenas uma prece de pânico. Mais adiante, o evangelho diz: "[Jairo] prostou-se aos seus pés e implorou insistentemente: " Minha filhinha esta morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e que viva" (Marcos 5.22,23).